Silêncio na Getúlio.
(José Arlindo, lembranças da infância)
A subida da Getúlio Vargas
me cala.
Compartilho o silêncio prolongado
do Relógio da Matriz.
Miro, primeiro fôlego, a descida da treze
Antes subida,
bem longa .
Lá onde o Porto me aguarda a partir da República´s square.
Na Alencastro, mais silêncio.
Vivencio noites de luzes apagadas de
Procissão de Senhor Morto.
A cantilena repetida e mãos firmes de pais zelosos
afastando o medo das crianças iniciadas num soturno ritual.
Depois, a Alencastro.
Algodão doce
e fonte luminosa
a incidir em cabelos brancos de avós
num rosa e num azul de sonhos gentis.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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